sábado, 25 de dezembro de 2010


Título


Crescendo
Nora deveria saber que sua vida era longe de ser perfeita. Apesar de começar um relacionamento com seu anjo da guarda, Patch (que, título a parte, pode ser descrito como qualquer coisa, exceto angelical), e sobreviver a uma tentativa contra sua vida, as coisas não estavam melhorando. Patch está começando a se afastar e Nora não consegue entender se é para o seu melhor ou se seu interesse mudou para a arqui-inimiga dela, Marcie Millar. Sem mencionar que Nora é assombrada por imagens de seu pai e ela fica obcecada em descobrir o que realmente aconteceu com ele naquela noite que ele partiu para Portland e nunca voltou.
Quanto mais Nora aprofunda-se no mistério da morte de seu pai, mais ela vem a questionar se sua linhagem Nephilim tem algo a ver com isso, assim como o por que dela parecer estar em mais risco do que uma garota comum. Já que Patch não está respondendo suas perguntas e parece ficar em seu caminho, ela tem que começar a descobrir as respostas por conta própria. Depender demais no fato de ter um anjo da guarda coloca Nora em risco repetidamente. Mas ela pode realmente contar com Patch ou ele estará escondendo segredos mais obscuros do que ela poderá imaginar?





O telefone guinchou.
Harrison pegou-o na metade do segundo toque, esperando ouvir a voz da melhor amiga de sua filha, que tinha o irritante hábito de ligar na hora mais tarde possível da noite antes do fim do prazo da lição de casa.
Uma respiração superficial e rápida soou em seu ouvido antes de uma voz quebrar a estática. ”Precisamos nos encontrar. Quando pode estar aqui?”
A voz flutuou por Harrison, um fantasma de seu passado, deixando-o gelado nos ossos. Fazia muito tempo desde que ele ouvira a voz, e ouvindo-a agora só podia significar que algo tinha dado errado. Terrivelmente errado. Ele percebeu que o telefone em sua mão estava escorregadio com suor, sua postura rígida.
“Uma hora,” ele respondeu planamente.
Ele foi devagar em devolver o telefone de mão. Ele fechou seus olhos, sua mente hesitantemente viajando para trás. Houvera uma época, há quinze anos, quando ele congelava ao som do telefone tocando, os segundos martelando como baterias enquanto ele esperava pela voz no outro lado falar. Com o passar do tempo, enquanto um ano pacífico substituía o outro, ele eventualmente se convenceu que era um homem que tinha deixado para trás os segredos de seu passado. Ele era um homem vivendo uma vida normal, um homem com uma linda família. Um homem sem nada a temer.
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